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terça-feira, maio 11, 2010

Baby Blues??????????

Depois da ansiedade da preparação para o parto, do esforço de dar à luz, de ficar internada num hospital – que, por mais agradável que seja, é um ambiente estranho e causador de stress - chega o momento em que a recém-mamã leva o seu filho para casa. Nessa fase, a mãe estará a precisar de um descanso profundo para recuperar física e psicologicamente de tudo aquilo por que passou. Mas o que ela vai encontrar é precisamente o oposto: é o bebé que chora, o sono que fica cortado pelo amamentar de duas em duas horas, o ficar em casa sozinha com o bebé enquanto o pai e a restante família vão às suas vidas…



A criança torna-se o centro de todas as atenções, toda a vida da mulher passa a ser ditada pelas necessidades do pequeno indivíduo. Acabam as saídas com as amigas, as idas às compras ou ao café. E, ainda por cima, quando se olha ao espelho, a mulher não se reconhece na imagem que vê reflectida, tal a distorção provocada pelas alterações hormonais e pelo peso ganho durante a gravidez.



Por tudo isto, não é de estranhar que a chegada de um bebé a casa tenha um impacto negativo no estado psicológico da mãe. A ideia arreigada na sociedade de que a mulher deve estar radiante com o nascimento do seu bebé contribui para a fazer sentir ainda pior: um defeito ou imperfeição no seu carácter impede-a de desenvolver os sentimentos naturais nestas circunstâncias, acha ela. E isso, por seu turno, pode levá-la a esconder estes sentimentos ambivalentes dela própria e dos outros. Sem partilha de emoções, estas mulheres correm um maior risco de só serem diagnosticadas quando a situação já é muito grave.



Estima-se que mais de 80% das mulheres que dão à luz sofram do chamado “baby blues”. Trata-se de um conjunto de sintomas que aparecem geralmente entre o 3º e o 10º dia do pós-parto e que consistem em alterações de humor, com tristeza ou irritabilidade, e insegurança perante a nova responsabilidade de cuidar do bebé.

“As mulheres afectadas por blues carecem de vigilância, atenção e de supor¬te pelos profissionais de enfer¬magem, que deverão, inclusive, informar as parturientes e suas famílias da forte possibilida¬de de ocorrência de alterações emocionais transitórias nos dias subsequentes”, alerta Ricardo Gusmão, professor de psiquiatria na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, num artigo sobre o tema escrito para o “Jornal do Centro”.



Contudo, enquanto o baby blues pode ter como factor de precipitação as explosões hormonais que ocorrem nessa fase e que passarão com o tempo, a depressão pós-parto é bem mais grave. Nesta, aos sintomas de blues aliam-se a outros, como uma desmotivação nos cuidados de si mesma e do bebé, que podem colocar a mãe e o filho em risco.



Estima-se que, em Portugal, 13 a 16 em cada 100 mães de bebés com menos de 1 ano sofram da doença. “As mães e as famílias não percebem muito frequentemente que não há culpados nesta situação e que se trata tão-somente de mais uma doença”, refere o psiquiatra.



Caso não seja tratada, a depressão pode persistir durante décadas, podendo ou não ser acompanhada de rotura afectivo-sexual conjugal e comprometer o desenvolvimento normal da criança: ela pode conduzir àquilo que o especialista denomina de “espiral depressiva transgeracional”. Isto significa que, ao serem privadas de “ ‘nutrientes’ afectivos básicos desde muito cedo, têm uma maior probabilidade à depressividade na adolescência e vida adulta.”



De acordo com a literatura médica, existem alguns factores de risco associados a esta patologia: sofrer de tensão pré-menstrual, de sintomas depressivos durante a gravidez, ter um historial clínico de distúrbios afectivos e problemas de saúde durante a gravidez e parto.



Mas um estudo publicado este mês na revista “Pediatrics” vem acrescentar mais dois factores de risco: viver numa grande cidade e ter pouco poder financeiro. Segundo os investigadores da University of Rochester Medical Center, dos EUA, 56% das mulheres avaliadas - 198 mães de bebés com menos de 14 meses - sofriam de depressão pós-parto e tinham em comum esses dois factores. Sim, de facto, estas duas situações podem condicionar a vida já de si complicada destas mães, dado que muitas estão longe dos seus familiares mais próximos, não podendo contar com o seu auxílio para a realização de muitas tarefas, o que lhes permitiria ter um pouco mais de tempo para si. Por outro lado, a falta de dinheiro impede-as de contratar uma babysitter, de encomendar comida de fora, de arranjar uma empregada para fazer limpezas...



Além do tratamento medicamentoso, da psicoterapia e da ajuda da família e dos amigos, alguns especialistas também defendem que cada país deveria criar redes de convivência em que as jovens mães pudessem partilhar as experiências com outras mulheres, muito à semelhança do que timidamente já começa a acontecer no nosso país com as doulas (mulheres que já tiveram filhos e que dão apoio prático na preparação para o parto).



O importante em todo este processo é partilhar angústias, medos e ansiedades com outros, de modo a exorcizar os sentimentos experienciados nestas situações e a devolver à mulher a alegria de ter um filho nos braços.



As informações acima foram retiradas do site http://portal.alert-online.com/revista/?key=680B3D50093A6A2125590E2032232A5206343E002E71023A360727130E2A6A5F73015F

10 comentários:

  1. Queridaaaaa! Consegui entrar no blog.... Oba!
    È ja ouvi algo sobre esse assunto, uma amiga teve.. Triste ne!
    Então a serenata foi lindaaaaaa!

    Beijinhos

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  2. Olá...já estou seguindo seu blog
    esse tal de baby blues é muito ruim viu...tive nas primeiras semanas com meu filho em casa, e não gosto nem de lembrar o que passei...chorei muito.
    é bom se manter informada sobre esse tipo de coisa
    bjos

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  3. Nossaaa mto interessante essa matéria, eu ainda ontem perguntei para a lindinha mamãe ai acima de mim oq seria isso..e ai como mágica venho aqui e vc explica direitinho..adoorei..
    Ainda estou revoltada, estou pensando em fazer outro Ultra em uma clinica mto boa na 5°f as 15h30 e custa 35,00 vc acha que devo fazer??
    bjinhus

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  4. Oi flor, adorei seu blog... temos muito em comum, tbm estou esperando uma dadiva de Deus... podemos ser amigas???

    Bjusss

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  5. NOutro dia li isso de baby blues num blog de uma nova mamy e fiquei curiosa sobre o que seria. Adorei a reportagem! BJS

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  6. É o tal do baby blues está aí, é bom estar bem informada para quando chegar a nossa vez...

    bjs

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  7. Hummm to achando tb que vem nenem esse mes ai hein?rs...eu tive esses sintomas viu?
    Depois me conta como foi a consulta..
    bjinhus

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  8. Ai que bom que vc gostou da consulta Tha...é mtoo importante gostar e sentir segurança na consulta e no GO...
    É qto aos nomes vou ter que falar bem direitinho com ele...aiaiaii depois venho contar qual nome ficou definitivo..rs
    bjinhus

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  9. Oi Thaíssa, em 1º lugar muito obrigado pela visita e pelos votos de boas vindas, fiquei hiper feliz!!!

    Gostei muito da materia, já tinha ouvido falar de deprê pós parto, mas não conchecia o Baby Blues! Acho que um dos fatores que contribuem para essa doença, são o fato de todos darem atenção exclusiva ao baby e esquecem da mamy que tbm precisa de mimo e carinho! Quanto a mudança no corpo todas nós candidatas a maternidade devemos nos cuidar mesmo antes de engravidar, e qando estivermos de barrigão controlar o peso, fazer drenagem, hidroginastica, tudo que contribua para saude, e para não engordar em exagero, assim vamos voltar ao corpicho rapidinho após o parto ...kkkk

    Enfim tenho certeza que mulheres como nós, que almejam de toda alma um filho, têm pouquissimas chances de passar por isso, nossa felicidade será tão grande que vai superar qq obstaculo!!

    Beijinhoss

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  10. Flor aí esta a cartinha:

    Querido Papai"


    Estou muito feliz de estar te dando esta Notícia.
    ÉEEEEE a mamãe esta Grávida de mim rsrs
    Em alguns meses serei o mais novo integrante da família.
    No inicio, precisarei muito de você e da mamãe, pois para mim tudo será novo e estranho, por enquanto estarei aqui no cantinho da barriga da mamãe observando e sentindo tudo, mas não vejo a hora de estar aí com vocês

    Viu o presente que Deus está te dando?

    Até que a mamãe tem ótimo gosto.
    De ter escolhido você como marido e como Papai. De vez em quando ela acerta rsrs...
    Pois é, mais agora Deus me enviou, e me deu muitas recomendações para estar com vocês.

    Cuidando da mamãe, você também estará cuidando de mim.

    Ahhh cuida bem das frescuras da mamãe, pois de agora em diante você já sabe né???

    Mais tudo isto faz parte.
    Tenho até pena de você papaizinho
    Mas logo, logo estarei aí pra te ajudar.
    Espero que você fique muito feliz com a minha chegada.
    Te prometo , Papai que faremos muitas coisas boas juntos.
    Quero aprender muito com o grande homem que é você
    A mamãe já tem me passado o GRANDE homem que você é!!!


    Até mais Papai .

    Te amo muito

    Seu Bebê

    Bjs...

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